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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A Cidadania dos Irracionais



Em um colégio estava acontecendo algo não muito surpreendente: uma aula de ciências na qual o professor explicava a seus sonolentos alunos o que são animais.
- Os animais que não tem nenhuma inteligência, ou seja, são irracionais, não podem fazer nada além de viver suas ignorantes e monótonas vidas na qual um come o outro para sobreviver até que seja comido por outro e mais outro.
Então um aluno que parece despertar pergunta ao seu professor:
- Então os animais não vivem em uma cidadania como nós?
Logo sua pergunta é respondida:
- Mas é claro que não, se nem ao menos tem a capacidade de viver em paz é óbvio que não vão viver em cidadania.
O aluno responde ao professor:
- Como eles são bobos...
***
Em um inexplorado lugar da Amazônia, uma sábia coruja ensinava o seu leal aluno sobre um ser chamado Humano.
- Os seres humanos são animais fantásticos, dotados de uma magnífica inteligência, talvez as mais brilhantes do planeta. Já criaram com sua inteligência vários inventos que revolucionaram o mundo, não é à toa que dominaram o planeta, porém... Então seu leal aluno o interrompe levantando a mão de um modo sutil e respeitoso, mostrando que queria fazer uma pergunta:
-Sábio professor, eu poderia fazer uma pergunta?
-Claro, porque não?- responde a coruja...
Sábio professor, se estes magníficos seres humanos são tão inteligentes, então porque mostram serem tão egoístas destruindo nossa tão gloriosa floresta para que façam seus lares, parecem tão ignorantes poluindo os lagos, céus e até mesmo o imenso mar, destroem-se e destroem a nós e tudo isso porque querem seu próprio bem... E por fim, dizem viver como cidadãos em uma cidadania que parece não existir.
- Bom, estes são os problemas destes seres, mesmo com sua inteligência tão evoluída não sabem usá-la para que todos se beneficiem vivendo em paz e em harmonia, ou seja, vivendo em cidadania. Responde o sábio professor coruja.
Puxa, sábio professor, se estas terríveis informações estiverem certas eles mesmo com sua brilhante inteligência podem ser considerados ignorantes. Diz o aluno grilo ao sábio professor Coruja.

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A última semana foi um tanto quanto nostálgica. Por isso decidi publicar um texto que escrevi quando tinha entre 10 e 12 anos para relembrar aquele tempo. Bom, só alterei algumas vírgulas e pontos. Obviamente a idéia do texto tem seus limites - eu era uma criança - mas gosto dele. Me faz lembrar de uma época mais simples e feliz sem me deixar esquecer do presente. =)

Espero que gostem do texto.

Até a próxima postagem!
o/

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Somos Um..


Informação genética
As pessoas, animais, plantas e outros organismos não são nada mais que formas que sua informação genética encontrou para interagir com o ambiente externo e se multiplicar. Ou seja, somos uma ferramenta de nossa própria essência com o objetivo central de existir, hoje e sempre.


Algumas pessoas se sentem incomodadas ao sequer imaginar que a raça humana, e, por tabela, elas mesmas, não são o centro do Universo. Ou seja, indagar sobre o papel coadjuvante, ou simplesmente figurante, da humanidade na história da Vida, do Universo e Tudo Mais. Eu, por outro lado, sempre fiquei fascinado ao me questionar sobre o quanto a humanidade era relevante em um tabuleiro tão extenso e com tantas peças. Sendo assim, rapidamente me interessei pelas implicações lógicas da afirmação inicial da postagem.



Em algum momento em um passado muito distante, de alguma forma impossível de ser determinada agora, surgiram, na Terra, as primeiras estruturas com a capacidade de transmitir informações: os ácidos nucleicos. Independente de seu real motivo, a função básica dessas estruturas era se replicar, passando suas informações para a linhagem nova. E assim foi por muito tempo.
No entanto, sua obrigação de se replicar era tão grande que o processo precisava ser otimizado para acelerar a replicação. Assim, essas estruturas começaram a apresentar, por meio de mutações e combinações genéticas, variações, tornando-as mais complexas, com novas interações com o ambiente externo. Depois de muito tempo nesse processo, as estruturas já apresentavam uma complexidade tão grande e com tamanha variabilidade entre si, que passou-se a diferenciá-las através de suas fisiologias e estratégias de sobrevivência. Existiam estruturas com membros e todo um sistema capaz de aproveitar a energia solar para manter suas atividades, outras utilizavam as anteriores como fonte de energia para manter seu funcionamento. E dentro dessas, podia-se, claramente, verificar diferenças de modo de vida, com organismos que andavam, voavam, nadavam, viviam debaixo da terra, em árvores, na sombra, no sol, noturnos, diurnos, com sangue quente, sangue frio, dentes, bicos, cartilagem, ossos, penas, pelos, entre outras incontáveis e infinitas possibilidades.
Apesar de tantas diferenças, todos, sem exceção, e sem saber ao certo o porquê, almejavam o mesmo: replicar-se, transmitindo sua informação para a nova linhagem.

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A grande questão é: Se todos se originaram de uma informação inicial que se replicou e se adaptou de várias formas para manter sua existência, não é possível dizer que cada ser neste planeta possui a mesma origem e, mais do que isso, que são, em sua essência, o mesmo ser?

Seguindo essa linha de raciocíneo, se considerarmos a existência divina na criação dessa primeira informação genética, de forma que a mesma seja, na realidade, a vontade divina, seria razoável dizer que além de, em essência, sermos todos um só, também somos a vontade de Deus, mesmo que ninguém possa dizer exatamente que vontade é essa (para onde vamos).



Acho interessante pensar que somos vassalos de nós mesmos e que formamos um único ser expresso nas mais variadas formas, seguindo, no final das contas, uma diretriz superior (divina ou não)..  Mas e você, o que pensa a respeito de todas as coisas?

Enfim, esse foi mais um post da série de posts filosóficos sem pé nem cabeça.

Até a próxima postagem!


sexta-feira, 1 de julho de 2011

Que cores você vê?


Imagine isso:

"Uma pessoa chamada X, ao nascer, teve contato através da visão com o mundo que lhe rodeia. Mesmo sem conhecer os nomes dado às coisas ou mesmo seu significado, podia vê-las. Ver suas mais variadas formas lhe era interessante, mas o que chamava mais a sua atenção eram as diferentes cores.  Ah! As cores! Formando uma ampla gama de experiências visuais que a fascinavam e ditavam as leis de seu mundo. Um pouco mais madura, com o desenvolvimento da fala, aprendeu, em casa, na escola, na rua, com amigos, parentes, televisão, o tempo todo, em todos os lugares, os nomes dessas cores. 
"A maçã é vermelha. O céu é azul. As folhas são verdes..."
Isso foi frisado em sua mente , de tal forma, que se tornou uma lei rígida, intrinsecamente incontestável. "Vermelho, amarelo, laranja.. cores quentes, representam o calor! Enquanto as cores frias representam o que há de gelado"
Um dia, um grande pesquisador desenvolveu um método para adentrar uma mente e assim enxergar através dos olhos de outra pessoa. Pessoa X era seu estagiário e teve a "honra" de ser convidado para ser a cobaia do novo e revolucionário equipamento, e assim foi. O pesquisador se conectou a mente de seu estagiário tomando para a si a visão de X. No entanto, para sua surpresa, percebeu que o equipamento não funcionava corretamente, pois o que via através dos olhos de X eram maçãs com cores que todos conhecemos como azuis, o céu se tornou o que chamamos de vermelho e assim as cores quentes na verdade eram frias e as frias quentes, como num mundo as avessas.
Por conta deste fracasso a pesquisa não gerou bons dados, sendo deixada de lado sem, no entanto, desvendar o porquê de tal intrigante erro."

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Agora vamos imaginar que o equipamento, na realidade, funcionava em perfeitas condições. E que a cor que o pesquisador considerava ser vermelho para todas as pessoas na verdade era vermelho apenas para ele e que cada pessoa enxerga as cores da sua forma. Ou seja, o tom que Y enxerga no céu é diferente do que V enxerga. E vamos considerar que no final das contas os nomes das cores acabaram por se tornar apenas uma tradição passada de geração em geração, tirando qualquer relação de seu verdadeiro tom e significado com seu nome (pois assim o nome vermelho pode ser utilizado para qualquer tom verdadeiro, desde o que você conhece por vermelho até para o azul ou preto). Sob esse ponto de vista todos dizem e concordam que as folhas são verdes, mas cada um a enxerga com uma cor diferente, mesmo sem saber.
Agora,me responda apenas isso:
Por que a pessoa chamada X não poderia ser você?

E, em um esforço final, imagine se isso não valesse apenas para as cores, mas se estendesse para formas, texturas, cheiros, sons, sensações e mesmo sentimentos, de forma que cada pessoa vê, sente e interage com o mundo de uma maneira própria e única!

Assim, existiriam, no mínimo, uns 6 bilhões de mundos diferentes. 

Que loucura, né?

Até a próxima postagem!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

A saga da montanha de livros

Depois de um pequeno hiato, cá estou redigindo um novo texto para rechear este blog. No entanto, diferentemente dos textos anteriores que eram estritamente temáticos, decidi aproveitar meu momento de empolgação e inspiração virtual para fazer uma postagem mais geral sobre algo que muito me anima: Ler!


"Ao adentrar uma livraria, sebo, feira do livro, ou qualquer outro local ou evento relacionado a venda, distribuição ou troca de livros, HQs ou mangás, repentinamente, uma empolgação inexplicável começa a se desenvolver, tornando-se um sentimento de alegria profunda por estar em um local de tamanha abundância de idéias, culturas, percepções, fantasias, entretenimento e conhecimentos. A cada capa que chama a atenção, o coração bate mais forte em ressonância com as expectativas geradas pelo cérebro em fúria, que  depende, impõe, suplica, necessita absorver todas as informações contidas em cada página de cada livro que o atrai.
Nesse momento, então, gerando um sentimento de grande angústia e tristeza, lhe ocorre a impossibilidade da posse de tantas idéias, se não pela inviabilidade financeira, com toda certeza pelo impedimento absurdo do tempo. Assim, impõe-se a árdua tarefa de decidir, optar, distinguir, preferir. Apesar de tudo, a escolha em detrimento de outras traz felicidade, pelo menos até o momento que se lembra do monte de livros, obtidos nos últimos eventos, que está, debaixo de camadas e camadas de pó,  aguardando em casa para ser devorado. Esse sentimento de impotência, decorrente do conflito entre a vontade e a real disponibilidade para ler,  abate com intensidade proporcional ao tamanho da pilha de livros, e, assim, o sentimento de arrependimento surge imponente, rechaçando aquela idéia de obter mais livros, que parecia tão boa no momento. Tudo fica tão frio e silencioso, triste e amargo, doloroso e cruel..  Ao menos até adentrar uma livraria, sebo, feira do livro, ou qualquer outro local ou evento relacionado a venda, distribuição ou troca de livros, HQs ou mangas, e, repentinamente, uma empolgação inexplicável começar a se desenvolver..."

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Bom, se você, caro leitor, sente, respeitando as devidas proporções, o que descrevi acima, então você entende o que eu penso e sinto quando o assunto são livros. Caso contrário você deve estar pensando que sou um maníaco consumista.
Quano terminei minha graduação imaginei que teria tempo suficiente para ler tudo que consta em minha lista de leituras. Ledo engano... Apesar de ter um pouco mais de tempo livre que antes, ainda não consigo dar conta de ler tudo que quero, e minha pilha de livros, HQs e mangas não pára de crescer! Confesso que ela teve um considerável aumento depois que decidi reler O Senhor dos Anéis, mas, de qualquer forma, meu desejo de ler não corresponde à minha disponibilidade para tal.   


Enfim, para mim, ler é uma das melhores coisas do mundo. A possibilidade e se transportar para qualquer contexto, desde uma cidadela medieval até um mundo futurístico, é fascinante! Uma viagem essencial na vida de qualquer pessoa.


Mas e para você, o que significa ler?


Até a próxima postagem!

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Podcasts no Brasil

"Aqui é Vitor C e esse blog ainda não morreu! Bom, hoje estamos aqui para discutir sobre um tema de grande interesse para os internautas e que está crescendo cada vez mais no Brasil:  Podcasting! Mas antes vamos para os e-mails..."

Bom dia caro leitor! Se você já escutou, na internet, algo similar ao texto acima então, com certeza, já teve alguma experiência com um podcast e, provavelmente, vai identificar pelo menos um dos que serão comentados nesta postagem. Caso contrário, esta é uma ótima oportunidade para conhecer essa relativamente nova e divertida modalidade de comunicação pela internet.


O conceito e um pouco de história
Podcasting pode ser compreendido como uma forma de publicação de arquivos de mídia digital (áudio, vídeo, foto, PPS, etc…) pela Internet, através de um feed RSS, que permite aos utilizadores acompanhar a sua atualização. Com isso, é possível o acompanhamento e/ou download automático do conteúdo de um podcast. - sim, copiei do Wikipédia =P. Em outras palavras, é a reunião de um grupo de pessoas, normalmente não mais que 5, que gravam uma discussão sobre um determinado tema, que possuem algum conhecimento ou não e divulgam na internet, normalmente com alguma regularidade. No Brasil, aparentemente, tal conceito passou a ser aplicado em 2004, através do podcast chamado Digital Minds. Atualmente, existem diversos podcasts sobre os mais variados temas (desde cinema, HQs, e mangas até sustentabilidade e ciência). 

Podcasts Brasileiros
Mas vamos para o que interessa. Separei, abaixo, uma variada lista de podcasts brasileiros que acompanho ou que pelo menos já escutei alguma vez.  


Nerdcast
Esse, sem dúvidas, é um dos melhores, se não o melhor, podcast do Brasil. Os organizadores dele são nerds de carteirinha e adoram discutir temas relacionados a filmes, HQs, seriados, RPG e etc que fazem parte do universo nerd. No entanto, fazem isso com muito humor e uma ótima edição de som! Os responsáveis pelo podcast (conhecidos como Jovem Nerd e Azhagal) já fizeram diversas entrevistas com algumas pessoas ilustres, incluindo Paulo Coelho e Guilherme Briggs. Atualmente eles estão na edição número 255, e toda sexta publicam uma nova edição.




Rapaduracast
Este é o podcast do portal Cinema com Rapadura. Como o próprio nome diz, é para o cinema. É um podcast bastante divertido e informativo, com alguns integrantes que conhecem bastante do assunto ou que pelo menos expressam bem suas opiniões. Eu confesso que gostava mais desse podcast antes da edição 224 sobre o filme do Justin Bieber, na qual esta película é bastante elogiada como se fosse uma grande obra de arte do cinema. De qualquer forma, eles possuem programas bacanas sobre diversos outros filmes, estando, atualmente, na edição 230. Teoricamente o podcast é publicado toda segunda, mas sempre acaba atrasando.



Apesar de mais simples, quando comparado aos exemplos acima, este podcast é bastante interessante, pelo menos para o público gamer. O podcast faz parte do site Gamerview, e atualmente, na edição 75, esta em fase de alterações, buscando melhorar seu formato. De forma geral, possui uma particularidade pelo fato de não possuir um tema específico, sendo que os podcasters discutem as novidades da semana no mundo dos games. É um podcast mais simples, com menos humor, mas muito informativo e interessante. 




Hcast
Descobri esse podcast recentemente, sendo que o mesmo está na edição 35. A temática das suas discussões está relacionada ao mundo das Histórias em Quadrinhos (HQs). Os podcasters são desenhistas e conhecem bastante esse universo não apenas como fãs, mas também como profissionais. Eles possuem temas variados, incluindo desde HQs americanas até européias, japonesas (mangas) e brasileiras, além de entrevistas e aulas de como fazer histórias em quadrinhos.  Se você gosta de HQs ou sente vontade de conhecer provavelmente vais e interessar por esse podcast.




Orioncast
Este também é um podcast sobre games. Eu o coloquei nessa lista, mas é possível encontrar podcasts sobre games melhores. Sempre que sai uma nova edição eu tento escutar, mas os podcasters parecem desanimados e nunca consigo chegar até o final da edição sem ficar com sono. Mas se você for muito fã de games é possível que goste. Atualmente encontra-se na edição 55 e é publicado todo domingo.




Outros podcasts
A seguir, comentarei brevemente a impressão que tive ao escutar alguns podcasts. Minha opinião nestes casos é bem limitada, pois na maioria dos casos escutei apenas uma edição do podcast.

Monacast: feito só por mulheres. Na verdade até hoje só escutei uma edição (sobre sustentabilidade) mas minha namorada diz que é legal. Eu diria que é de fato mais voltado para o público feminino, mas como não escutei muitas edições não afirmo isso com tanta certeza.

Matando Robôs Gigantes: Apesar de só ter escutado uma edição, tive uma ótima impressão. Realmente me surpreendi positivamente. Os podcasters são bem animados e há uma boa edição de som.

Nerdexpress: Escutei a edição em que há uma entrevista com um indivíduo que realizou uma tese sobre o que ele chamou de "animencontros". Achei interessante, nada surpreendente, mas legal.

Papo de gordo: feito por pessoas de grande volume coporal. A única edição que escutei contava com a presença especial do Azaghal do Nerdcast. Por conta disso, não sei se estou julgando bem o programa, mas achei divertido. 

Azilacast: Um grupo, se não me engano cerarense, que discute alguns temas mais nerds. Ainda estão nos primeiros episódios. Escutei duas edições sobre Masami Kurumada e sua obra. Achei interessante, apesar de em vários momentos os podcasters demonstrarem não conhecer tanto o tema. O sotaque é impagável hehe.

Mitografias: Achei muito informativo. Há menos humor que na maioria dos outros podcasts, mas, em compensação, eles debatem os temas com bastante informação. Eu diria que mais do que apenas se divertir, aqui você aprende bastante.

Grifo Nosso: Bom, só escutei metade da edição sobre o Guia do Mochileiro das Galáxias. Sinceramente, não gostei muito. Talvez por já ter escutado a edição do Nerdcast sobre o mesmo tema, achei que as discussões eram um pouco vazias (e em alguns momentos irrelevantes), sendo muito mais uma descrição do livro do que um debate entre os podcasters.

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Engraçado. Minha história com podcasts começou há relativamente pouco tempo atrás (acho que um pouco mais de 1 ano) por causa de O Senhor dos Anéis. Um dia li na internet a sugestão de um fã de Tolkien sobre o Nerdcast cujo tema era SDA. Decidi conferir do que se tratava. Acho que escolhi o episódio perfeito para começar a escutar nerdcast. Minha surpresa foi enorme. Escutar caras que gostavam da mesma coisa que eu, discutindo sobre um tema que eu adoro, como se fosse uma conversa de amigos, cheia de informações e curiosidades. A partir daí foi um passo para escutar os Nerdcasts de Silmarillion e O Hobbit. Depois disso comecei a acompanhar semanalmente o podcast. 
Um dia decidi pesquisar podcasts brasileiros no google. Nessa época encontrei e comecei a acompanhar o Now Loading (um podcast sobre games que foi descontinuado). Quando ele deixou de ser gravado comecei a procurar outros e a partir destas pesquisas e das sugestões da minha namorada acabei conhecendo e acompanhando vários.

Espero que tenham gostado da pequena lista de podcasts que separei.

Até a próxima postagem! 


o/





sexta-feira, 29 de abril de 2011

Livro: Os Filhos de Húrin

Caros leitores,

Imaginem uma pessoa sem sorte. Mas não uma pessoa que teve um dia ruim, ou mesmo uma semana complicada. Imaginem uma pessoa que possui o dom de só fazer m%&@. Não importa o quanto se esforce, nem suas intenções, sempre que ela se mete a fazer algo, dá errado. E não errado apenas para a pessoa em si, mas errado para todos que estão a sua volta. Imaginem uma pessoa tão azarada, mas tão azarada, que faz com que personagens de tragédias gregas pareçam sortudos. Se você conseguiu visualizar esse personagem, então saiba que o nome dele é Túrin Turambar.

Este é mais um texto da série de postagens Tolkianas Para quem não sabe, Túrin é o  protagonista do conto: "Os Filhos de Húrin"

Um pouco da história - e alguns spoilers
Como já comentei em outro post, a obra de Tolkien não se limita ao Senhor dos  Anéis. Filhos de Húrin é um conto que se passa na terra média, muitos séculos antes de Frodo iniciar sua aventura para destruição do Anel do poder. Este é considerado por muitos como o texto mais sombrio da vida do autor de SDA. 
A história de vida de Túrin se passa em um momento de muitas perdas e tristezas para homens e elfos, logo após uma derrota em uma grande batalha contra Morgoth, o senhor do escuro (o chefe supremo de Sauron, para quem só conhece SDA), na qual exércitos foram dizimados e muitos reinos e domínios perdidos, deixando a maior parte dos sobreviventes em um estado de constante ameaça e tensão.
Durante a guerra em questão, Húrin, pai de Túrin, é aprisionado em Angband, a grande fortaleza intransponível do Inimigo. Lá, ao recusar revelar segredos da localização do reino oculto dos elfos, é amaldiçoado pelo próprio Morgoth, sendo obrigado a sentar-se ao lado do trono do poderoso senhor da escuridão e observar todos os infortúnios que foram  destinados a sua família. 
Do alto das Thangorodrim (as grandes torres de Angband) Húrin observa toda a aventura macabra de seu filho, que ao longo de sua vida, tentando fazer o bem, condena reinos, mata seu melhor amigo, se casa com sua irmã, entre outros coisas terríveis, ao melhor estilo tragédia grega. 


Opinião
Sou suspeito pra falar quando o assunto é Tolkien. Mas acho que este é um ótimo conto, principalmente para quem está inteirado com o universo tolkiano. Diferente de outras textos do autor, Filhos de Húrin possui um tom mais sinistro, apresentando bem o contexto no qual a história se passa: um tempo de tristeza, pouca esperança e confiança e muitos perigos. A construção do personagem principal (Túrin) é bastante interessante. Ele mostra-se como um reflexo do tempo sombrio em que vive, apesar de carregar fortes características herdadas por seus pais (algo bastante forte nos livros de Tolkien). Túrin é um personagem orgulhoso e determinado, como sua mãe, mas forte nos valores e de bom coração, como seu pai. No entanto, apesar de sempre buscar o bem, seu orgulho o leva a tomar as piores decisões possíveis, resultando em grandes perdas, cada vez maiores ao longo do conto. Diz-se que a grande maldição de Morgoth se iniciou quando Morwen, a mãe de Túrin, se negou a acompanhar o filho ao reino élfico, por puro orgulho, iniciando uma cadeia de eventos terríveis. Dessa formal, Túrin é um personagem marcante, de grandes feitos e grandes desgraças, mas refém de uma maldição criada e alimentada por seu ego.

Por que não?
Depois de O Hobbit e SDA, acredito que Filhos de Húrin é um dos contos que poderiam ser transportados de forma satisfatória para o cinema, visto que é um conto fechado em si mesmo sem a necessidade de abordar de forma muito abrangente os acontecimentos narrados em Silmarillion (a Bílbia da Terra Média). Apesar de bastante sombrio, possui muitos elementos que renderiam uma boa adaptação, incluindo romance, amizade, batalhas, um dragão e uma busca desesperada para fugir de uma maldição. 

E você, o que acha? =)

Post relacionado: There and Back Again

Até a próxima postagem!
o/

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Estatísticas, planos e metas

Bom dia fiéis leitores do Rex Aurum!
Depois de bastante tempo pensando nos possíveis textos que eu poderia escrever, finalmente criei coragem e encontrei um pouco de inspiração para voltar a escrever sobre assuntos que eu já queria dividir com vocês há tempos.


Estatísticas
Mas antes de tudo, quero compartilhar algo que descobri e achei um tanto quanto curioso sobre meu blog. Minutos antes de iniciar essa postagem, decidi dar uma olhada nas estatísticas fornecidas pelo blogger a respeito de meu blog. Descobri que o Rex Aurum é muito mais popular do que eu pensava (embora ainda continue sendo bem pouco popular =P). Alguns dados interessantes:

Visualizações em março: 1.418
Total de visualizações do blog: 14.058
Post mais visitado: スパアア日本語のクラス  (5.477 visitas - 39% de todas as visualizações)
Palavra chave mais procurada que resultam nas visitas ao meu blog: "alfabeto japonês"

Ou seja, a maioria das pessoas que entram aqui estão interessadas em fazer uma tatoo aprender japonês! Talvez fosse uma boa idéia mudar o nome do blog para (^^'): 
レッキス アウルン 

Planos e metas
Bom, considerando as estatísticas acima, decidi que, a partir deste post, só escreverei sobre sobre língua japonesa. Dessa forma, o Rex Aurum vai explodir em acessos, me elevando ao status de revelação da internet, aumentando minha popularidade, minha fama e minha fortuna! Depois disso estarei a apenas um simples passo da dominação mundial! HAHAHA!
"Meu objetivo é a CONQUISTA-AA! (x3)"
Brincadeiras à parte, separei alguns temas, desde coisas nerds/otakus até papos filosóficos e de pesquisa, que pretendo ir postando nas próximas semanas. Mas este é o momento para que você que acompanha o site (ou que só entra no post sobre japonês ^^") dar sua opinião e sugerir melhorias ou possíveis temas.

Não sei se o universo conspirará a favor, mas pretendo escrever no próximo post algo sobre minha pesquisa com Wetlands na EACH. =)


さようなら! =P
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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

There and Back Again


Olá pessoal!

Depois de bater o record de menor número de posts 2010, volto a escrever um post nesse novo ano de 2011! =D Antes de qualquer coisa, gostaria de desejar um bom ano para todos. Espero, sinceramente, que este ano seja recheado de novidades boas, realizações, felicidade, paz e amor! hehe Feliz Ano Novo! =)


Bom, mas como é desejável que um post possua um tema, decidi escrever sobre algo que eu e alguns amigos gostam muito, a principal obra de um escritor, que é considerado por muitos (e eu com certeza estou nessa) como um gênio. Ele é cara que posso dizer que admiro muito e que, se isso for possível, quero, um dia, encontrar no céu para bater um papo sobre sua obra. Se você me conhece, provavelmente já sabe sobre quem estou falando:

 John Ronald Ruel Tolkien!

O post não é sobre o J. R. R. Tolkien em si, mas principalmente sobre seus livros. Infelizmente não posso dizer que conheço tão bem a vida do Tolkien (algo que pretendo mudar daqui pra frente). Por conta disto e inspirado pelo fato de eu ter terminado a leitura de Contos Inacabados recentemente, resolvi escrever um pouco sobre a Terra Média, o fantástico mundo criado por Tolkien (ou teria sido por Eru e seus Valar?).

Para quem não sabe, a trilogia de "O Senhor dos Anéis", obra mais conhecida de Tolkien, é apenas uma pequena (minúscula, uma pequena gota em um oceano) parte da história da Terra Média. Se você ficou curioso para conhecer um pouco sobre a obra de Tolkien clique no spoiler abaixo. =)

Clique aqui para mostrar/esconder

Acabei me empolgando bastante com esse assunto ^^" Acho melhor encerrar o post, mas antes disso separei, abaixo. alguns links interessantes para quem quiser saber mais sobre essa incrível obra de J. R. R. Tolkien. Além disso, as músicas no topo do post são bem temáticas.

Funk do Anel xD

Podcasts sobre Senhor dos Anéis:
Jovem Nerd;  
RapaduraCast


Bom, espero que tenham gostado do post ^^"

Até mais!