Os quadrinhos foram, por muitos anos, uma forma de incentivo à leitura para mim. No entanto, eles possivelmente acabaram atrasando meu contato com a leitura de livros.
Meus primeiros livros foram aqueles indicados pelo escola, como os do Pedro Bandeira e cia. Porém, poucos realmente me chamaram a atenção. De tudo que li pela escola até a 6ª-7ª série,
apenas três livros realmente me marcaram de alguma forma:
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A droga da obediência: era uma leitura obrigatória na escola do meu irmão mais velho. Esse livro nunca foi obrigatório em minha escola, mas, não lembro o porquê, decidi ler. Gostei bastante da aventura e dos personagens e me diverti durante a leitura. Foi a primeira vez que senti algum tipo de conexão ou identificação com personagens de um livro - e acho que isso ressalta a importância de direcionar o tipo de leitura adequada quando se busca fazer com que alguém tome gosto pela leitura.
Depois dele cheguei a ler mais alguns da mesma série, como A Droga do Amor, mas nenhum outro chegou a ser tão marcante como o primeiro.
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Sangue, ossos e pedacinhos: esse foi um dos livros que mais me encantou. Era uma forma divertida de ensinar sobre a biologia do corpo humano. A abordagem era simples e direta: e ss cada um dos componentes do nosso corpo (pele, olhos, cérebro, etc) fossem produtos a venda? Para isso, era necessário destacar os atributos especiais e exclusivos de cada pedacinho do corpo, como ser impermeável, detectar uma variedade de cores, processar informações em velocidades extremamente altas, etc.
Eu sempre gostei muito de biologia e essa leitura certamente retroalimentou minha curiosidade sobre essa disciplina.
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Nunca diga adeus: foi meu primeiro romance. Esse livro conta a história de um garoto brasileiro que se apaixona por uma garota com ascendência japonesa. Aos poucos eles se aproximam, conhecendo mais sobre a cultura um do outro. Por conta da rigidez japonesa, o relacionamento do casal passa por conflitos que colocavam a prova os sentimentos deles. O final é um pouco triste.
SPOILER: A garota se muda para o Japão e no último diálogo ela diz: "Nunca diga Sayonara, vamos dizer apenas Ashitamade" (é como um "até logo" ou, literalmente, "Até amanhã").
Minha mãe e a biblioteca - parte 3/6
parte 4/6
parte 5/6
parte 6/6
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