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sexta-feira, 17 de junho de 2011

A saga da montanha de livros

Depois de um pequeno hiato, cá estou redigindo um novo texto para rechear este blog. No entanto, diferentemente dos textos anteriores que eram estritamente temáticos, decidi aproveitar meu momento de empolgação e inspiração virtual para fazer uma postagem mais geral sobre algo que muito me anima: Ler!


"Ao adentrar uma livraria, sebo, feira do livro, ou qualquer outro local ou evento relacionado a venda, distribuição ou troca de livros, HQs ou mangás, repentinamente, uma empolgação inexplicável começa a se desenvolver, tornando-se um sentimento de alegria profunda por estar em um local de tamanha abundância de idéias, culturas, percepções, fantasias, entretenimento e conhecimentos. A cada capa que chama a atenção, o coração bate mais forte em ressonância com as expectativas geradas pelo cérebro em fúria, que  depende, impõe, suplica, necessita absorver todas as informações contidas em cada página de cada livro que o atrai.
Nesse momento, então, gerando um sentimento de grande angústia e tristeza, lhe ocorre a impossibilidade da posse de tantas idéias, se não pela inviabilidade financeira, com toda certeza pelo impedimento absurdo do tempo. Assim, impõe-se a árdua tarefa de decidir, optar, distinguir, preferir. Apesar de tudo, a escolha em detrimento de outras traz felicidade, pelo menos até o momento que se lembra do monte de livros, obtidos nos últimos eventos, que está, debaixo de camadas e camadas de pó,  aguardando em casa para ser devorado. Esse sentimento de impotência, decorrente do conflito entre a vontade e a real disponibilidade para ler,  abate com intensidade proporcional ao tamanho da pilha de livros, e, assim, o sentimento de arrependimento surge imponente, rechaçando aquela idéia de obter mais livros, que parecia tão boa no momento. Tudo fica tão frio e silencioso, triste e amargo, doloroso e cruel..  Ao menos até adentrar uma livraria, sebo, feira do livro, ou qualquer outro local ou evento relacionado a venda, distribuição ou troca de livros, HQs ou mangas, e, repentinamente, uma empolgação inexplicável começar a se desenvolver..."

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Bom, se você, caro leitor, sente, respeitando as devidas proporções, o que descrevi acima, então você entende o que eu penso e sinto quando o assunto são livros. Caso contrário você deve estar pensando que sou um maníaco consumista.
Quano terminei minha graduação imaginei que teria tempo suficiente para ler tudo que consta em minha lista de leituras. Ledo engano... Apesar de ter um pouco mais de tempo livre que antes, ainda não consigo dar conta de ler tudo que quero, e minha pilha de livros, HQs e mangas não pára de crescer! Confesso que ela teve um considerável aumento depois que decidi reler O Senhor dos Anéis, mas, de qualquer forma, meu desejo de ler não corresponde à minha disponibilidade para tal.   


Enfim, para mim, ler é uma das melhores coisas do mundo. A possibilidade e se transportar para qualquer contexto, desde uma cidadela medieval até um mundo futurístico, é fascinante! Uma viagem essencial na vida de qualquer pessoa.


Mas e para você, o que significa ler?


Até a próxima postagem!

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Livro: Os Filhos de Húrin

Caros leitores,

Imaginem uma pessoa sem sorte. Mas não uma pessoa que teve um dia ruim, ou mesmo uma semana complicada. Imaginem uma pessoa que possui o dom de só fazer m%&@. Não importa o quanto se esforce, nem suas intenções, sempre que ela se mete a fazer algo, dá errado. E não errado apenas para a pessoa em si, mas errado para todos que estão a sua volta. Imaginem uma pessoa tão azarada, mas tão azarada, que faz com que personagens de tragédias gregas pareçam sortudos. Se você conseguiu visualizar esse personagem, então saiba que o nome dele é Túrin Turambar.

Este é mais um texto da série de postagens Tolkianas Para quem não sabe, Túrin é o  protagonista do conto: "Os Filhos de Húrin"

Um pouco da história - e alguns spoilers
Como já comentei em outro post, a obra de Tolkien não se limita ao Senhor dos  Anéis. Filhos de Húrin é um conto que se passa na terra média, muitos séculos antes de Frodo iniciar sua aventura para destruição do Anel do poder. Este é considerado por muitos como o texto mais sombrio da vida do autor de SDA. 
A história de vida de Túrin se passa em um momento de muitas perdas e tristezas para homens e elfos, logo após uma derrota em uma grande batalha contra Morgoth, o senhor do escuro (o chefe supremo de Sauron, para quem só conhece SDA), na qual exércitos foram dizimados e muitos reinos e domínios perdidos, deixando a maior parte dos sobreviventes em um estado de constante ameaça e tensão.
Durante a guerra em questão, Húrin, pai de Túrin, é aprisionado em Angband, a grande fortaleza intransponível do Inimigo. Lá, ao recusar revelar segredos da localização do reino oculto dos elfos, é amaldiçoado pelo próprio Morgoth, sendo obrigado a sentar-se ao lado do trono do poderoso senhor da escuridão e observar todos os infortúnios que foram  destinados a sua família. 
Do alto das Thangorodrim (as grandes torres de Angband) Húrin observa toda a aventura macabra de seu filho, que ao longo de sua vida, tentando fazer o bem, condena reinos, mata seu melhor amigo, se casa com sua irmã, entre outros coisas terríveis, ao melhor estilo tragédia grega. 


Opinião
Sou suspeito pra falar quando o assunto é Tolkien. Mas acho que este é um ótimo conto, principalmente para quem está inteirado com o universo tolkiano. Diferente de outras textos do autor, Filhos de Húrin possui um tom mais sinistro, apresentando bem o contexto no qual a história se passa: um tempo de tristeza, pouca esperança e confiança e muitos perigos. A construção do personagem principal (Túrin) é bastante interessante. Ele mostra-se como um reflexo do tempo sombrio em que vive, apesar de carregar fortes características herdadas por seus pais (algo bastante forte nos livros de Tolkien). Túrin é um personagem orgulhoso e determinado, como sua mãe, mas forte nos valores e de bom coração, como seu pai. No entanto, apesar de sempre buscar o bem, seu orgulho o leva a tomar as piores decisões possíveis, resultando em grandes perdas, cada vez maiores ao longo do conto. Diz-se que a grande maldição de Morgoth se iniciou quando Morwen, a mãe de Túrin, se negou a acompanhar o filho ao reino élfico, por puro orgulho, iniciando uma cadeia de eventos terríveis. Dessa formal, Túrin é um personagem marcante, de grandes feitos e grandes desgraças, mas refém de uma maldição criada e alimentada por seu ego.

Por que não?
Depois de O Hobbit e SDA, acredito que Filhos de Húrin é um dos contos que poderiam ser transportados de forma satisfatória para o cinema, visto que é um conto fechado em si mesmo sem a necessidade de abordar de forma muito abrangente os acontecimentos narrados em Silmarillion (a Bílbia da Terra Média). Apesar de bastante sombrio, possui muitos elementos que renderiam uma boa adaptação, incluindo romance, amizade, batalhas, um dragão e uma busca desesperada para fugir de uma maldição. 

E você, o que acha? =)

Post relacionado: There and Back Again

Até a próxima postagem!
o/

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

There and Back Again


Olá pessoal!

Depois de bater o record de menor número de posts 2010, volto a escrever um post nesse novo ano de 2011! =D Antes de qualquer coisa, gostaria de desejar um bom ano para todos. Espero, sinceramente, que este ano seja recheado de novidades boas, realizações, felicidade, paz e amor! hehe Feliz Ano Novo! =)


Bom, mas como é desejável que um post possua um tema, decidi escrever sobre algo que eu e alguns amigos gostam muito, a principal obra de um escritor, que é considerado por muitos (e eu com certeza estou nessa) como um gênio. Ele é cara que posso dizer que admiro muito e que, se isso for possível, quero, um dia, encontrar no céu para bater um papo sobre sua obra. Se você me conhece, provavelmente já sabe sobre quem estou falando:

 John Ronald Ruel Tolkien!

O post não é sobre o J. R. R. Tolkien em si, mas principalmente sobre seus livros. Infelizmente não posso dizer que conheço tão bem a vida do Tolkien (algo que pretendo mudar daqui pra frente). Por conta disto e inspirado pelo fato de eu ter terminado a leitura de Contos Inacabados recentemente, resolvi escrever um pouco sobre a Terra Média, o fantástico mundo criado por Tolkien (ou teria sido por Eru e seus Valar?).

Para quem não sabe, a trilogia de "O Senhor dos Anéis", obra mais conhecida de Tolkien, é apenas uma pequena (minúscula, uma pequena gota em um oceano) parte da história da Terra Média. Se você ficou curioso para conhecer um pouco sobre a obra de Tolkien clique no spoiler abaixo. =)

Clique aqui para mostrar/esconder

Acabei me empolgando bastante com esse assunto ^^" Acho melhor encerrar o post, mas antes disso separei, abaixo. alguns links interessantes para quem quiser saber mais sobre essa incrível obra de J. R. R. Tolkien. Além disso, as músicas no topo do post são bem temáticas.

Funk do Anel xD

Podcasts sobre Senhor dos Anéis:
Jovem Nerd;  
RapaduraCast


Bom, espero que tenham gostado do post ^^"

Até mais!