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domingo, 21 de fevereiro de 2021

O hábito da leitura (1/6) - Os quadrinhos!

A partir de hoje, vou escrever uma série em seis mini publicações sobre minha história com algo que sempre me proporcionou muito prazer: o hábito da leitura. Fique avisado que é algo completamente pessoal e reflete a minha experiência, sem qualquer ambição de apontar o certo ou o errado.

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Desde muito novo eu gostava de ler. Minha memória mais antiga nesse sentido é do deslumbramento de quando me dei conta de que havia aprendido a ler. Comecei a ler tudo que encontrava, especialmente em passeios familiares de carro - eu lia todas as placas que conseguia no caminho!


Gibis da Turma da Mônica
Gibi da turma da Mônica

Pouco depois comecei a direcionar minha leituras para histórias em quadrinhos e, como uma grande parcela de brasileiros, descobri A Turma da Mônica. Eu me esbaldava naquelas histórias tão singelas e divertidas. Adorava o Cebolinha (talvez porque eu também sentia alguma dificuldade com a pronúncia do R e L), me identificava pouco com o Chico Bento (eu era a típica criança urbana) e me divertia demais com os almanaques com coletâneas de histórias.


A primeira edição com Ben Reilly como o novo homem aranha
Gibi A Teia do Aranha

Por influência do meu pai que era entusiasta de quadrinhos do Surfista Prateado e do meu irmão mais velho que colecionava histórias de heróis da DC comics, comecei, ainda bastante criança, a ler os gibis de super heróis. Mais especificamente, comecei a colecionar as histórias publicadas nos periódicos O Espetacular Homem-Aranha e A Teia do Aranha. De fato, eu costumo brincar dizendo que parte da minha alfabetização foi motivada pelas tramas do Homem-Aranha.

Nessa época, ir até a banca de jornal - perto da padaria, na rua da feira de sexta-feira - se tornou um evento em minha vidinha simples de uma criança na década de 90. E, verdade seja dita, até pouco tempo atrás, antes da ascensão da mídia digital, ir até a banca de jornal buscar a mais nova edição da coleção era algo que guardava um certo toque de magia.


Pouco depois, conheci um outro tipo de quadrinho, com origem no outro lado do mundo: os mangás japoneses. No Brasil, os dois primeiros a serem vendidos em bancas de jornal, em formato acessível reproduzindo o original nipônico, foram Os cavaleiros do Zodíaco e Sakura Card Captor. Enquanto meu irmão mais velho colecionava o primeiro (do qual também sou grande fã) eu perguntava ao jornaleiro sobre o segundo (o que na época era considerado ligeiramente estranho para um garoto). As histórias, com uma narrativa diferente dos quadrinhos típicos americanos, me pegaram e passeia ler muitos títulos diferentes por vários anos (até hoje na verdade).

Coleção de Sakura Card Captor publicada no Brasil
Coleção de Sakura Card Captor publicada no Brasil

Bom, os quadrinhos (brasileiros, americanos ou japoneses) eram muito divertidos e tiveram um papel fundamental no desenvolvimento do meu hábito de leitura, mas em breve eu conheceria um outro tipo de leitura que me apresentaria um novo mundo de possibilidades..

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Os primeiros livros - parte 2/6

Minha mãe e a biblioteca -  parte 3/6

parte 4/6

parte 5/6

parte 6/6

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